Militantes que organizam as lutas do Movimento de Mulheres Olga Benário abriram as portas hoje (27) da Casa de Referência da Mulher. A unidade funciona no imóvel ocupado pelo movimento na Rua Padre Vieira, 143, no Canindé.
O equipamento, situado na região central da cidade de São Paulo, recebeu o nome de Laudelina de Campos Melo. É uma homenagem a mulher negra, militante comunista, doméstica e responsável por organizar o primeiro sindicato das empregadas domésticas do Brasil.
A abertura da Casa reforça a reivindicação pelos direitos negados pelo município, sobretudo os serviços de assistência às mulheres vítimas de violência de gênero e violência do Estado.
Antes mesmo da pandemia, a política de morte do governo Bolsonaro aumentou os ataques às mulheres trabalhadoras de formas cruéis. Dados do Mapa da Desigualdade de 2020 mostram que, entre 2016 e 2019, a violência de gênero cresceu 64% na cidade de São Paulo e, como não bastasse, o feminicídio aumentou em perversos 72%.
Enquanto isso, o governo Dória, cortou R$ 3,5 milhões dos serviços de atendimento às mulheres que sofreram violência de gênero.
A cidade de São Paulo, com 12 milhões de habitantes, possui apenas quatro Centros de Referência, uma Casa Abrigo, uma Casa de Acolhimento Provisório e uma Casa da Mulher Brasileira. Esses poucos equipamentos demonstram que as políticas públicas são insuficientes para mulheres.
Nosso mandato esteve presente na abertura da casa e apoia de forma integral o movimento.
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